sexta-feira, 11 de março de 2011

Emancipação Política do Paraná

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO PARANÁ
Desde que o Brasil foi descoberto, em 1500, era governado de acordo com as leis de Portugal. Era o Brasil Colônia. Em l822, o Brasil se tornou independente de Portugal e iniciou seu período monárquico. Nessa época, as terras do Paraná faziam parte da Capitania de São Paulo, a qual, devido a sua extensão, foi dividida em comarcas. A 5ª comarca, ou comarca do sul teve sede em Paranaguá até l8l2, quando esta foi transferida para Curitiba.
Em l8ll, desejando um governo próprio, a comarca de Paranaguá enviou uma representação a D. João. O líder desse movimento emancipacionista  foi Pedro Joaquim Correia de Sá. Foram feitas várias tentativas junto à Corte, no Rio de Janeiro, mas o movimento fracassou.
Em l82l, houve uma tentativa de obter a emancipação da comarca, que então se chamava comarca de Curitiba e Paranaguá. Os defensores da emancipação iniciaram um movimento que ficou conhecido como Conjura Separatista. Mais uma vez, o movimento não trouxe resultados positivos, embora o ideal de emancipação não tivesse desaparecido. Nessa luta destacaram-se o tropeiro Francisco de Paula e Silva Gomes e o coronel Manuel Francisco Correia Júnior.
Alguns anos se passaram, e o imperador do Brasil, D. Pedro l, abdicou no dia 7 de abril de l83l, iniciando no país um período regencial, onde o Brasil passou a ser governado por regentes, pois o filho de D.Pedro l tinha apenas cinco anos de idade e, consequentemente, não poderia assumir o governo.
No período regencial, duas rebeliões ocorreram no Sul do país e tiveram influência na história do Paraná. A REVOLUÇÃO FARROUPILHA, no Rio Grande do Sul, que defendia autonomia das províncias  que constituíam a Monarquia e que adquiriu um caráter separatista, ou seja, propunha a separação do território gaúcho do resto do Brasil e a REVOLUÇÃO LIBERAL, em São Paulo, que pretendia a volta do partido liberal ao poder central.
Em l840, com quatorze anos de idade, D. Pedro de Alcântara foi declarado maior e coroado D. Pedro II.
O governo temia que os paranaenses, apoiando os revolucionários gaúchos, que já atingiam Santa Catarina, ocasionassem a união dos dois movimentos e, consequentemente, a soma das duas forças. Foi prometida a emancipação da comarca de Curitiba e Paranaguá, em troca de sua neutralidade. A proposta foi aceita.
Finalmente, em 29 de agosto de l853, foi criada a província do Paraná e instalada pelo seu primeiro presidente Zacarias de Góes e Vasconcelos, em l9 de dezembro do mesmo ano. Curitiba tornou-se definitivamente capital do Paraná em 26 de julho de l854.










PRINCIPAIS PORTOS DO PARANÁ

            O transporte fluvial do Paraná não é muito utilizado, já que os rios possuem muitas corredeiras e cachoeiras, sendo navegáveis apenas em alguns trechos.
            O transporte marítimo é feito por grandes navios que levam as mercadorias para outros estados e para fora do país.
            Entre os principais portos destacam-se: porto de D. Pedro II, em Paranaguá, um dos mais importantes do Brasil; Porto Barão de Tefé, em Antonina, reativado em 1979, que transporta principalmente o carvão que vem de Santa Catarina.

            Os principais portos fluviais do Estado são:

No rio Iguaçu – Porto Iguaçu, Porto Amazonas, Porto União e Porto Palmeira.
No rio Paraná – Porto de Guaíra, Porto São José, Porto Mendes, Porto Camargo, Porto Rico.
No Rio Paranapanema – Porto Barreiro e Porto Alvorada do Sul

PRINCIPAIS RIOS DO PARANÁ


            Um rio recebe quase sempre as águas de outros rios, em geral menores. Os rios que deságuam em outros rios são chamados afluentes, e os rios que recebem as águas dos afluentes é o rio principal, que irá desaguar no mar.
            Os rios do Paraná são perenes, isto é, não secam e, com exceção do Paraná, Paranapanema, Negro, Ribeira e pequenos trechos do Iguaçu, são todos paranaenses, isto é, nascem e deságuam em outros rios de nosso estado.
            O rio Paraná é um dos maiores rios do mundo. Seu nome significa, em tupi-guarani, “semelhante ao mar”. Trata-se de uma alusão ao seu tamanho.

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